quarta-feira, 31 de março de 2010
Eterna busca
terça-feira, 23 de março de 2010
Aos pés da cruz
quarta-feira, 17 de março de 2010
Sangue preciossíssimo de Jesus
"Quem come a minha carne, e bebe o meu sangue, permanece em mim, e eu nele." (Jo 6, 56)
Se meditarmos as palavras de Jesus unicamente ao pé da letra, pode soar, de certa forma, apavorante. Quem é que come a carne e bebe o sangue de alguém? Não parece, de forma alguma, que seja algo bom de se fazer. Porém, não é a carne que nos leva a compreender as palavras de Jesus, mas somente à luz do Espírito Santo somos capazes de não somente compreender, como também de desejar participar desse banquete que é santo, mas ao mesmo tempo exige tanto sacrifício.
Beber do cálice Santo de Jesus significa aceitar ativamente o plano salvífico de Deus, como sinal da nossa busca pela vida que há de vir, na compreenção da brevidade da vida terrena, na aceitação dos sofrimentos consequentes de nossa escolha de fé, sabendo que estamos neste mundo de passagem, mas que devemos viver intensamente essa preparação para a verdadeira vida.
E nessa passagem por esse mundo que de Deus ganhamos como herança, diante dos desafios de ser humano-cristão, Nosso Senhor nos dá como necessário auxílio seu Preciossíssimo Sangue, para nos lavar, para nos curar, para nos dar forças, para nos salvar. E é na certeza de que o Sague de Cristo tem esse poder que devemos nos entregar livre e confiantemente à vontade do Senhor para nossas vidas, muitas vezes de maneira cega, sem mesmo compreender, pois o Senhor mesmo nos diz: "Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo"(Mt 6, 33).
Bebemos do Sangue de Jesus de uma maneira concreta, quando participamos do sacrificio da Santa Missa, pois o vinho consagrado é verdadeiro Sangue, e o pão é VERDADEIRO corpo, ainda que não alcancemos a compreensão desse mistério, pois senão não seria esse o mistério da nossa fé. Mas tenhamos a certeza amados, que assim como o corpo perece sem o alimento, também o espírito perecerá, se não comungarmos do pão que alimenta e que da vida, e do vinho que nos salva e dá coragem.
segunda-feira, 8 de março de 2010
As sete dores de Maria Santíssima
Juntamente com as dores físicas de Jesus, somos chamados a meditar as dores espirituais de sua Santíssima Mãe, que, sempre ao seu lado, guardava tudo em Seu Coração.
A vida de dores de Maria, se meditarmos profundamente, começa na obediência a seus pais, pois Maria desejava permanecer virgem, como oferta a Deus, mas, por obediência e humildade, acata a vontade de seus genitores. E ainda, quando ouve a voz de Deus por meio do Arcanjo Gabriel, entrega-se a vontade do Senhor sem sequer pensar nas conseqüências.
Mas a vida de sofrimentos de Maria não pararia ali. Tão logo a vontade do Senhor fosse feita, e mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas, tendo o menino Deus em seus braços, em mais um ato de obediência, apresenta-o ao templo, conforme o costume, onde tem sua primeira grande dor: a profecia de Simeão. Junto a essa, tantas outras viriam, como a fuga dolorosa para o deserto, a fim de proteger a vida de seu amado filho, mas mais ainda, de garantir a Salvação para toda a humanidade.
Tendo salvado seu filho da morte prematura, passado alguns anos, a terceira grande dor de Maria se estende por três longos dias, sem saber por onde andava seu menino, que se perdera no meio da multidão. Seu reencontro marca mais uma virtude grandiosa dessa mulher cheia de graça: sua constante humildade. A mãe rebaixa-se ao filho, por compreender que naquela atitude se fazia a vontade de Deus.
Jesus torna-se um homem, deixa sua casa, e segue seu próprio caminho rumo à salvação do mundo. As quatro dores que seguem, talvez sejam as mais angustiantes, por ver a mãe seu amado filho flagelado, cheio de chagas, humilhado, esmagado pelo pecado do mundo inteiro, ser ainda colocado numa cruz, morto, transpassado por uma lança e sepultado. Maria encontrava-se sozinha! Seu amado filho, enfim, cumpria a vontade de seu Pai, e deixava esse mundo, e nele, sua amada Mãe.
Poderia Deus ter levado Maria para junto Dele, antes que qualquer desses acontecimentos viessem a ocorrer, mas é justamente na meditação do sofrimento dessa insuperável mulher, que Ele nos ensina virtudes que jamais poderíamos compreender apenas observando a vida de Jesus. As virtudes de Maria jamais superarão a divindade de Nosso Senhor, porém, se é a Jesus que buscamos seguir, é a Maria que devemos imitar, por ser aquela que primeiro acreditou, sendo a primeira cristã da história.
"A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos à Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade!" (Padre Wagner Augusto Portugal – catequisar.com.br)